Feriado de Carnaval pode ter surpresa nos pedágios pelo país; entenda

A partir deste ano, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) implementou uma nova resolução que transforma a forma como o Vale-Pedágio Obrigatório (VPO) é gerido no Brasil. A mudança visa substituir os métodos tradicionais de pagamento por um sistema eletrônico, buscando modernizar e tornar mais eficiente o setor de transporte rodoviário. 

Com a Resolução 6.024/2023, o uso de cartões físicos e outros meios tradicionais de pagamento para o VPO foi substituído por tags eletrônicas. As empresas de transporte e embarcadores tiveram até o final de 2024 para se adaptarem a essa nova exigência.

O não cumprimento da norma pode resultar em multas significativas, reforçando a importância da adesão ao novo sistema.

Mudanças trazidas pelo VPO eletrônico

O novo sistema de VPO eletrônico traz várias mudanças importantes para o setor de transporte. Uma das principais alterações é a exigência de que o pagamento do pedágio seja feito de forma antecipada e registrado eletronicamente no Documento de Transporte Eletrônico (DT-e). Este procedimento visa garantir que todas as transações sejam transparentes e devidamente documentadas.

Além disso, a resolução permite a introdução do sistema Free Flow, que elimina a necessidade de praças de pedágio físicas. Neste modelo, pórticos automáticos registram os veículos e o pagamento é feito antecipadamente pelo embarcador, cobrindo o valor máximo do trecho contratado. Essa inovação promete reduzir o tempo de viagem e aumentar a eficiência nas rodovias.

Benefícios do sistema eletrônico de VPO

O sistema eletrônico de VPO oferece uma série de benefícios para o setor de transporte. De acordo com especialistas, a digitalização do processo de pagamento de pedágios é um marco para a modernização do setor. A mudança não apenas aumenta a eficiência das operações, mas também contribui para a redução de custos operacionais.

Estima-se que a transição para um sistema digital possa gerar economias significativas para as transportadoras, potencialmente alcançando até R$ 7 bilhões anuais. Além disso, a maior transparência e fluidez nas operações logísticas são vistas como vantagens adicionais que beneficiam toda a cadeia de transporte.

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