Lula encontra culpado pela gasolina mais cara, mas não estabelece queda de preço

O presidente Lula destacou nesta segunda-feira (17) preocupações significativas sobre a diferença entre o preço de saída dos combustíveis da Petrobras e o valor final pago nas bombas. Ele enfatizou que há uma percepção errônea de que a estatal é responsável por aumentos nos preços, enquanto outros elementos, como impostos e margens de lucro de intermediários, desempenham um papel fundamental.

No Brasil, a formação do preço dos combustíveis é complexa e envolve diversos fatores além do preço de venda inicial da Petrobras. Entre eles, destaca-se o ICMS, imposto estadual que pode variar significativamente de um estado para outro.

Como funcionam os preços dos combustíveis

O preço dos combustíveis no Brasil é composto por diversos fatores, incluindo impostos, margens de distribuição e revenda e o valor dos biocombustíveis misturados à gasolina e ao diesel.

Além disso, há também o custo do petróleo usado como matéria-prima e as margens de lucro dos produtores e distribuidores. Essa estrutura resulta em um preço final que pode ser muito mais elevado do que o preço inicial praticado pela Petrobras.

Papel dos intermediários e tributações

Intermediários e taxas também desempenham um papel crucial na determinação do preço final dos combustíveis. O discurso de Lula destacou que os intermediários frequentemente adicionam custos significativos à cadeia, elevando o preço para os consumidores finais.

Ele sugeriu que a venda direta de combustíveis poderia ser uma solução para reduzir esses custos adicionais, permitindo preços mais acessíveis.

  • Tributação: O ICMS, imposto estadual, é um dos componentes mais significativos e variáveis do preço dos combustíveis.
  • Intermediários: As empresas que distribuem e comercializam os combustíveis também adicionam suas margens de lucro, aumentando o custo final.

Por fim, o presidente mencionou a operação Lava Jato, alegando que houve uma tentativa de prejudicar a imagem da Petrobras. De acordo com ele, a operação visou desestabilizar a indústria de engenharia nacional e criar uma percepção negativa da Petrobras globalmente. 

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