“Não é o pai”: veja para quem fica a herança de Gugu Liberato
Nos últimos anos, o nome de Gugu Liberato voltou ao centro das atenções devido a uma disputa judicial relacionada à paternidade.
Ricardo Rocha, um comerciante de 50 anos, iniciou uma ação na justiça em busca de reconhecimento como filho do apresentador. No entanto, testes de DNA provaram que Ricardo não é filho biológico de Gugu.
O processo de paternidade teve grande repercussão, principalmente após a confirmação dos resultados, anunciada pelo advogado Nelson Wilians, que representa as filhas gêmeas de Gugu, Marina e Sofia Liberato.
Os testes foram realizados em dois laboratórios distintos para assegurar a precisão dos resultados e o processo foi conduzido sob segredo de justiça, resguardando a privacidade dos envolvidos.
Como os testes de paternidade funcionaram?
Os testes em questão foram realizados a partir do DNA de familiares diretos de Gugu, uma vez que ele faleceu em 2019.
As amostras foram retiradas da mãe e dos irmãos do apresentador, levando em consideração que os filhos de Gugu foram concebidos por meio de fertilização in vitro, o que poderia não garantir o mesmo material genético partilhado.
A história remonta a 1973, quando, de acordo com informações, a mãe de Ricardo teria conhecido Gugu em uma padaria no bairro de Perdizes, em São Paulo.
Na época, ambos eram muito jovens, e não houve continuidade no relacionamento após a descoberta da gravidez. Tal detalhe foi crucial na busca de Ricardo por reconhecimento, acreditando em uma possível ligação sanguínea entre ele e o famoso apresentador.
Testamento e herança de Gugu
Gugu faleceu em novembro de 2019, deixando um testamento que contemplava seus três filhos e outros parentes como beneficiários.
O valor do patrimônio deixado pelo apresentador é estimado em cerca de R$ 1 bilhão. Seus três filhos, João, Marina e Sofia, foram designados a receberem 25% do espólio cada um, enquanto outros familiares, como sobrinhos, ficaram com 5% do total.
Além disso, a mãe de Gugu foi incluída neste acordo, com um direito a uma renda vitalícia paga pelos herdeiros para garantir sua manutenção. A divisão do patrimônio entre os herdeiros foi formalizada em agosto de 2023, mas sofreu um revés com a ação de paternidade movida por Ricardo Rocha.
O que aconteceu com a partilha após a ação de Ricardo?
O processo de paternidade instaurado por Ricardo Rocha desencadeou uma suspensão na partilha do patrimônio de Gugu Liberato.
A defesa de Ricardo solicitou à Justiça o bloqueio de uma parte proporcional dos bens até que sua situação fosse esclarecida.
O juiz responsável pelo processo enfatizou que os herdeiros envolvem-se conscientemente na ação, implicando a necessidade de uma reserva de bens para assegurar eventuais direitos de Ricardo, caso a paternidade fosse confirmada, o que não ocorreu após os resultados dos testes de DNA.
Thiago Salvático e Rose Miriam Di Matteo
A questão da união estável de Gugu com Thiago Salvático foi levantada na Justiça. Salvático, que afirma ter mantido um relacionamento estável com o apresentador, está buscando judicialmente o reconhecimento da união para poder participar da divisão dos bens. Documentação pessoal, como mensagens de texto e documentos financeiros, foram apresentados por seus advogados como evidência.
Os representantes legais de Thiago insistem que as provas apresentadas são suficientes para que o cliente seja reconhecido como companheiro de Gugu. Tal reconhecimento poderia permitir a Salvático a reivindicação de uma parte da herança. A apelação contra a sentença que inicialmente anulou seu pedido está em curso, aguardando julgamento no primeiro semestre de 2025.
Rose Miriam Di Matteo, mãe dos filhos do apresentador, também havia movimentado uma ação judicial para que a união estável com Gugu fosse reconhecida legalmente.
Entretanto, ela desistiu dessa questão no processo após anos de litígio, o que resultou na extinção do caso que buscava garantir sua participação na divisão dos bens do apresentador.