Tempestade no Sudeste: governo pode liberar auxílio caso algo aconteça
A região Sudeste está sob alerta com a previsão de uma tempestade perigosa que deve atingir partes de São Paulo e Minas Gerais a partir desta sexta-feira (18).
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta “laranja”, sinalizando a possibilidade de chuvas intensas e ventos fortes. A expectativa é de precipitações que podem chegar a 100 milímetros por dia, acompanhados de ventos de até 100 km/h.
Os sistemas de alerta do Inmet categorizam esta situação na categoria de “Perigo”, alertando para os riscos de danos significativos. Esses eventos meteorológicos extremos têm o potencial de causar cortes de energia elétrica, quedas de árvores e alagamentos.
O alerta é válido até às 23h59 do sábado (19), conforme orientação do Inmet.
O que esperar da tempestade?
A tempestade, impulsionada por uma frente fria, não afetará apenas o Sudeste, mas também se estenderá ao Centro-Oeste. Ao todo, 1.118 municípios estão sob a ameaça de tempestades e devem tomar medidas preventivas para minimizar possíveis danos.
A Defesa Civil de São Paulo prevê que este fim de semana poderá ser marcado por chuvas que acumulam até 200 milímetros, trazendo relâmpagos e granizo em locais pontuais.
Como se preparar para a tempestade?
As autoridades recomendam que as pessoas dentro das áreas afetadas tomem precauções para se protegerem. As instruções incluem desligar aparelhos eletrônicos, evitar estacionar veículos próximos a árvores e torres de transmissão, e permanecer em locais seguros durante tempestades severas.
Totalizando mais de 3 milhões de pessoas, a região da Grande São Paulo experimentou recentemente uma interrupção de energia devido a tempestades semelhantes. Ventos recordes de 107,6 km/h foram registrados, resultando em perdas humanas e materiais. Para auxiliar em situações adversas como essas, a Caixa disponibiliza o saque-calamidade do FGTS.
Saque-calamidade disponível em caso de desastre natural
Qualquer trabalhador que possua saldo em sua conta do FGTS pode solicitar o saque-calamidade caso sua área de residência tenha sido atingida por um desastre natural. Essa modalidade é acessível tanto para empregados quanto para não empregados.
O montante que pode ser retirado no saque-calamidade é equivalente ao saldo existente na conta do FGTS na data do pedido, limitado a R$ 6.220. Este valor máximo é por evento classificado como desastre natural.
Não há necessidade de aguardar 12 meses após um saque anterior pela mesma circunstância, conforme o Decreto n° 12.016, de maio deste ano, que flexibilizou as regras devido as inundações no Rio Grande do Sul.
Quais situações são consideradas desastres naturais?
Os desastres naturais elegíveis para o saque-calamidade englobam eventos como:
- Inundações e alagamentos;
- Vendavais e tempestades;
- Tempestades com granizo;
- Rompimento de barragens, entre outros.
Estas medidas visam oferecer um suporte imediato para que as famílias possam recomeçar após a devastação causada por fenômenos naturais. Além do saque-calamidade, trabalhadores podem optar por outras modalidades do FGTS que proporcionam maior flexibilidade em tempos difíceis.