Como identificar um AZEITE pirata e um original: passo a passo

A Operação Havana, conduzida pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), expôs um esquema de fraudes envolvendo marcas de azeite extra virgem adulterados em 2020. Este alerta foi crucial para os consumidores, pois os produtos falsificados não são apenas um golpe financeiro, mas também um risco à saúde.

O azeite de oliva é um dos produtos mais visados por falsificadores ao redor do mundo. No entanto, especialistas garantem que é possível identificar a procedência dos azeites e evitar ser enganado. Confira abaixo dicas essenciais para não cair no golpe dos produtos piratas.

Como identificar azeite falsificado?

A primeira dica para identificar a autenticidade do azeite é prestar atenção no preço. Segundo especialistas, um vidro de azeite não pode custar menos de R$ 11, já que a matéria prima do produto é cara. 

A segunda dica envolve a análise do rótulo. Verifique se o óleo foi produzido com um ou mais tipos de azeitonas e evite produtos que misturem outros tipos de óleos vegetais. A informação deve ser clara para o consumidor entender a composição do produto.

Os consumidores também devem verificar a procedência do produto.Especialistas apontam que algumas marcas investigadas desde 2016 nem sequer existem no país de origem declarado. Isso é um indicativo claro de fraude.

Observe se o azeite possui “sobrenomes” como “virgem”, “extra” ou “extra-virgem”. Isso ajuda a determinar a qualidade e pureza do produto.

Aromas também são bons indicativos. O azeite extra virgem genuíno deve ter aroma de frutas frescas, ervas recém cortadas e flores do campo.

O que fazer se identificar um azeite falsificado?

Se você identificar que o azeite comprado é falsificado, o Procon orienta que o consumidor tem direito à restituição do valor pago. Basta apresentar a nota fiscal no estabelecimento onde realizou a compra.

Além disso, o fornecedor tem a obrigação de retirar de circulação produtos classificados como “impróprios ao consumo”, conforme o artigo 18 do Código de Defesa do Consumidor. Isso inclui produtos deteriorados, alterados, falsificados, ou com qualquer anormalidade que comprometa sua qualidade.

Consumidores e comerciantes devem ficar atentos às recomendações e seguir as orientações para garantir a compra de azeite de qualidade e evitar fraudes que possam prejudicar a saúde e o bolso.

9 Comentários
  1. Luiz Diz

    Menos de R$ 11? Só se for água…

    1. Ozéias Diz

      Concordo plenamente…

      1. Ozilda Diz

        Esse valor de ,11,00 nem existe no mercado,e o nome extra virgem ,pode ser tbm falsificado ,é difícil identificar

    2. Ramiro c França Diz

      Azeite congela em 5 minutos o óleo não…

  2. Alexandre Castro Botelho Diz

    LEVE O AZEITE AO CONGELADOR , SE CONGELAR É VERDADEIRO , SE FICAR PASTOSO COMO A MANTEIGA É FALSO DA PIOR QUALIDADE

    1. Antonio Diz

      Todo produto de boa qualidade tem seu preço…o barato sai caro depois.
      Sendo assim , C ompre em redes credenciadas , como mercados de nome e fique atento às especificações.

  3. emir mica monteiro do nascimento me paisagem tropical Diz

    Boas dicas!

  4. Aguinaldo De Cicco Diz

    De preferência, ou melhor, só compre azeite envazado na origem. Ou seja, já vem do país produtor em sua embalagem final em vidros ou latas.. De Portugal por exemplo, vem estampado o escudo do país nas tampas de latas e vidros. Importante também ficar atento a litragem. Já tem marca tradicional com a maquiagem de redução de volume. Hoje por acaso, vi um vidro de azeite português de marca famosa com 400ml. Até então o normal era 500oui 50dl e 1 litro 100dl, unidade padrão de Portugal. Daí surgiram de 250 ml, 100ml e no preço que está logo teremos porções em gotas.
    O paradoxo se é que podemos chamar assim, a medida que o preço aumenta…e como, diminui o conteúdo..

  5. Paulo Picolo Diz

    Qual o volume desse “vidro” de R$11,00?
    Parece meio fora da realidade.

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