Quando se pensa em luxo em termos gastronômicos, a carne Wagyu certamente vem à mente. Originário do Japão, este bovino de raça única, conhecido por produzir uma das carnes mais reputadas e caras do mundo, chegou ao Brasil na década de 1990. E a cada ano que passa, ganha mais admiradores e desperta curiosidade por seu sabor, suculência e maciez excepcionais.
O que torna a carne Wagyu tão especial é o alto índice de gordura intramuscular, responsável pela característica de marmoreio. E quando falamos de marmoreio, estamos nos referindo à distribuição da gordura entre as fibras musculares, que é a chave para a suculência tão desejada. E claro, essa qualidade é devidamente valorizada: o preço da carne wagyu pode ultrapassar os R$ 1.500 o quilo.
Um manejo especializado para um gado especial
Mas a carne Wagyu não se torna excepcional por acaso. Por trás do sabor e textura inconfundíveis, existe um manejo minucioso. Até chegar a um ano de idade, o gado fica confinado, o que contribui para o desenvolvimento do marmoreio. Além disso, sua dieta é cuidadosamente balanceada, com oferta de alimentos de alta qualidade.
É verdade que o gado Wagyu recebe massagem?
Um dos mitos mais populares sobre o gado Wagyu é de que ele recebe massagens. Essa história surgiu pelos altos padrões de cuidado empregados pela pecuária japonesa. Enquanto a massagem não é uma prática comum no manejo dos bovinos Wagyu no Brasil, o bem-estar do animal é prioridade para os criadores.
E o Wagyu no Brasil?
Atualmente, existem 44 criadores certificados pela ABCBRW, Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos das Raças Wagyu. As carnes, de cortes variados sendo o Kobe Beef, proveniente do lombo do boi, o mais conhecido, podem ser degustadas em boutiques e restaurantes espalhados pelo país, o que evidencia a crescente procura e apreciação pelo produto.
E você, já teve o prazer de experimentar essa iguaria? Na próxima vez que for a um restaurante de carnes premium, talvez valha a pena pedir um corte de Wagyu para conhecer o motivo de toda essa fama.