Conhecida pelos admiradores da astronomia por sua localização única no hemisfério sul, a constelação Tucano é um fenômeno fascinante. Com uma visibilidade que se estende entre 15 ° N e 90 ° S, esta constelação ocupa uma área observável de 295 graus 2 (48 e) no céu.
Banhada por estrelas de variadas magnitudes e com um espetáculo celeste que inclui aglomerados globulares e a Pequena Núvem de Magalhães, a Tucano é uma joia brilhante na abóbada celeste.
Uma visão da história do Tucano no céu celeste
A história do Tucano é interessante e fascinante. Esta constelação foi inventada por navegadores holandeses Pieter Dirkszoon Keyser e Frederick de Houtman no final do século XVI. Mais tarde, o astrônomo alemão Johann Bayer ajudou a popularizar a constelação ao publicá-la em seu Uranometria em 1603.
Apesar de suas origens em tempos relativamente recentes, a constelação do Tucano se tornou um marco importante no céu do hemisfério sul, sendo reconhecida e valorizada por astrônomos e amadores da observação celestial.
Como encontrar o Tucano no céu noturno?
O Tucano está localizado no alinhamento entre Achernar, que é a estrela terminal de Eridanus, e a estrela principal do Pavão, α Pav. Forma-se um grande triângulo com a γ (no Norte), α (no SW) e δ tuc (no SE). Ao olhar para a constelação do Tucano, contudo, pode ser difícil reconhecer imediatamente o formato do tucano.
O que o Tucano nos revela em termos de estrelas e objetos celestes
Exceto pela silhueta difícil de se reconhecer, o Tucano é uma constelação rica em corpos celestiais. A estrela mais brilhante da constelação, α Tucanae, atinge uma magnitude aparente de 2,87, enquanto γ Tucanae tem uma magnitude de 3,99.
Um dos destaques da Tucano é a HD 216437, que possui um planeta orbitando ao seu redor. Para além disso, a constelação abriga a Pequena Núvem de Magalhães, uma galáxia satélite irregular da nossa própria Via Láctea.
Dois aglomerados globulares compõem a paisagem estelar do Tucano. 47 Tucanae (também conhecido como NGC 104) é um dos mais brilhantes que podem ser observados, sendo facilmente visível a olho nu com sua magnitude aparente de 4,1. Perto da Pequena Nuvem de Magalhães, é possível observar o aglomerado globular NGC 362.