Segundo conclusões recentes do Instituto Carnegie em Washington, nos Estados Unidos, o gigante gasoso Saturno superou Júpiter em termos de luas. De acordo com o instituto, Saturno agora conta com 82 luas, três luas a mais do que Júpiter.
As luas descobertas são bastante pequenas, com aproximadamente cinco quilômetros de diâmetro cada, explicando a dificuldade em identificá-las até agora.
O estudo aprofundado destas recém-descobertas luas pode abrir portas a novas questões sobre suas origens e características, fornecendo ainda mais elementos para aumentar nosso conhecimento sobre os planetas que orbitam e o universo em geral.
O que Constitui uma Lua?
Na terminologia astronômica, “lua” é um termo usado para descrever um corpo celeste que orbita um planeta, também conhecido como satélite natural ou planeta secundário. É válido notar que “lua”, com letra minúscula, refere-se a qualquer satélite natural, enquanto “Lua”, com letra maiúscula, se refere ao satélite natural que orbita a Terra.
Pequenas Gigantes: Algumas Luas São Maiores do que Planetas
Interessantemente, algumas luas chegam a ser maiores do que alguns planetas do nosso Sistema Solar. Um exemplo é Titã, a maior lua de Saturno, que caso estivesse orbitando o sol, seria considerada um planeta por si só.
Os planetas do nosso Sistema Solar são categorizados em gasosos e rochosos. Os planetas gasosos tendem a possuir vários satélites, enquanto os planetas rochosos tendem a ter poucos ou nenhum satélite. Marte, por exemplo, tem apenas dois satélites naturais, enquanto a Terra possui um somente. Já os planetas Mercúrio e Vênus não possuem luas.
Como Surgem as Luas?
Existem três teorias primárias sobre o processo de formação de satélites naturais:
- A hipótese de formação por colisão sugere que um impacto entre dois ou mais corpos celestes resulta em destroços que ao longo do tempo se juntam para formar um novo satélite. Acredita-se que a nossa Lua foi originada deste processo;
- As luas também podem ser criadas por um processo de captura, onde o satélite é atraído pela gravidade de um planeta e colocado em uma nova rota em torno do planeta que o atraiu;
- Finalmente, as luas podem ser formadas ao mesmo tempo e na mesma região que os planetas que irá orbitar, num processo conhecido como formação simultânea. Neste caso, o satélite começa a girar em torno do planeta desde o início.