A China anunciou recentemente a prorrogação e redução das tarifas de importação para 143 produtos do agronegócio argentino, conforme divulgado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca do Ministério da Economia da Argentina. Essa medida faz parte da política implementada pelo Ministério das Finanças chinês em 2016, direcionada a países fornecedores sem acordo de livre comércio.
A decisão chinesa busca estimular os gastos do consumidor final e ajustar tarifas temporárias conforme a evolução da demanda e oferta no mercado local. A flexibilidade proporcionada por essas mudanças visa reduzir preços e promover um ambiente mais favorável ao comércio bilateral.
Dentre os setores beneficiados, destacam-se os lácteos, com redução para 0% nas fórmulas infantis lácteas de uso medicinal e manutenção em 8% para queijos não frescos. Além disso, houve ajustes para oleaginosas, mantendo tarifas temporárias sobre sementes de linho e girassol em 9%, e para o suco de laranja, com a manutenção da redução de 30% para 20%.
A lista abrange uma ampla gama de produtos, desde lácteos até ração animal, alimentos para animais de estimação, hortaliças, especiarias, pesca, frutas e madeiras. Essa abertura do mercado chinês proporciona melhores condições para o acesso dos produtos argentinos, fortalecendo as relações comerciais entre os dois países.
A medida não apenas impacta positivamente a economia argentina, mas também reflete a importância da cooperação internacional no âmbito do agronegócio. A flexibilização das tarifas contribui para a expansão do comércio bilateral, promovendo benefícios mútuos para ambas as nações envolvidas.